Existem pessoas que apresentam dificuldades em suspeitar de outras por acreditarem que todas no fundo são boas e se em algum momento foram más, foi por que estavam passando por problemas. É certo que desconfiar não é nenhum pouco confortável, mas se quisermos nos guardar, nos proteger diante dos dissimulados ou de alguma possível ameaça, essa ação será de extrema sobrevivência.

Todavia, é necessário fazer uso do discernimento e da sabedoria para saber a hora certa de acionar o nosso “desconfiômetro”, pois nem todas as pessoas são boazinhas, como também, nem todas são más.
No entanto, procurar ficarmos atentos as atitudes dos que nos cercam poderá ser de grande valia para evitar que sejamos iludidos e enganados por pessoas que encobrem a verdade, tampouco, procurar não pressupor as atitudes das pessoas, só por que não conseguem expressar os seus sentimentos ou pensam diferente dos nossos valores, para evitar injustiça.
Na verdade, viver não é fácil, muito menos conviver. Por isso, precisamos estar dispostos a realizar um encontro diário conosco e com os outros, respeitar as diferenças, tolerar as imperfeições e ao mesmo tempo usar de bom senso a prudência e suposições, de forma dosada para não provocar nenhum desastre nas relações interpessoais.
Fazer uso da prevenção, também, faz-se necessário para antecipar o que poderia não dar certo, ao invés de desgastar-se com o problema já instalado. Apontar o olhar para o futuro, prevendo ameaças, pode demonstrar que estamos mais cuidadosos e organizados.
Tudo isso não é para nos paralisar pensando nos possíveis problemas que poderão surgir, seja em nosso cotidiano com as tarefas diárias ou mesmo nas relações, mas ao contrário, é para ser proativos, procurar administrarmos melhor essas possíveis ocorrências, porque nada é infalível e à prova de erros e falhas. Desta forma, poderemos evitar aborrecimentos, desesperos, stress e fracassos, lá na frente, por falta de planejamento.
Segundo Daniel J. Levitin ( 2015),"Esse tipo de planejamento é importante não apenas para o indivíduo se organizar pessoalmente, mas para ter êxito nos negócios. Ele se reduz ao lócus de controle: uma organização eficaz é aquela que toma iniciativas para administrar seu próprio futuro em vez de permitir que forças externas – humanas, ambientais ou outras – o ditem.”
Enfim, desconfiar nem sempre poderá ser uma ação negativa, pois através de um simples pressentimento e pequenas mudanças na maneira como percebemos e administramos os diversos aspectos que nos rodeiam, poderemos obter uma salvação, gerar resultados significativos, tanto no meio coorporativo como no pessoal, e em longo prazo contribuir para a nossa qualidade de vida física e mental.
(Fonte da imagem: www.google.com.br)
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