BEM VINDO VISITANTE NÚMERO:

BIBLIOTECA DE CONTROLE MENSAL

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

2.06 a 2.14- APROXIMANDO PSICANÁLISE E TEOLOGIA- O ALCOOLISMO E A FUGA DA REALIDADE; uma abordagem Cristã e Psicanalítica; DISSERTAÇÃO- PSICOLOGIA PASTORAL

.

2.06  Neurose


Termo proposto em 1769 pelo médico escocês William Cullen (1710-1790) para definir as doenças nervosas que acarretavam distúrbios da personalidade. Foi popularizado na França por Philippe Pinel (1745-1826) em 1785. Retomado como conceito por Sigmund Freud a partir de 1893, o termo é empregado para designar uma doença nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psíquico recalcado, de origem infantil. Com o desenvolvimento da psicanálise, o conceito evoluiu, até finalmente encontrar lugar no interior de uma estrutura tripartite, ao lado da psicose e da perversão (ROUDINESCO, Elizabeth; PLON, Michel. 1998. p 548).

2.07  Família

Uma família compreende marido, esposa e filhos. Chamamos de lar a casa que abriga uma família. Ali ela vive, cresce e se desenvolve (HOOVER, Mary. 1996. Seção 5).
           
2.08  Lar

Neste particular entendemos que para ter uma compreensão mais adequada do Lar é necessário observar o que diz THIM LaHAYE em sua obra: CASADOS... MAS FELIZES, 4ª edição, 1980.

Uma das causas mais comuns de distúrbio emocional em nossos dias é o lar. Em vez de os pais experimentarem um amor que contribua para a segurança deles, o que os filhos frequentemente veem e sentem são os traumas da hostilidade, do ódio e da animosidade nas duas pessoas que eles mais amam: seu pai e sua mãe. Essa hostilidade produz insegurança emocional nos filhos e fobias que os acompanharão pela vida a fora.
O plano de Deus para a vida do lar é diferente dessa experiência geral. Ele deseja que o lar seja um abrigo de amor, em que marido, mulher e filhos vivam num clima de segurança e aceitação. Com as agitações e a vio­lência fora do lar, cada um de nós precisa de algum lugar na vida em que seja cercado de paz e amor. Deus estabeleceu o lar para ser esse lugar de segurança emocional. Toda pessoa que se casa deseja essa espécie de lar, mas um lar feliz não é obra do acaso. É o resultado de duas coisas: adaptação adequada de um ao outro e incorporação na vida diária dos princípios do casa­mento, os quais foram estabelecidos por Deus na Bíblia (LaHAYE, TIM. CASADOS... MAS FELIZES. Quarta Edição. Editora Fiel Ltda. São Paulo, 1980. Pág 6).

2.09  Transtorno de ansiedade

De acordo com Stahl (2002), a ansiedade é uma emoção normal em situações de ameaça, é considerada parte da reação, luta e fuga da sobrevivência na evolução. São inúmeras as situações onde ela está presente. Quando alguém deve ser avaliado por pessoas, ou estiver em perigo, ela existe em maior ou menor intensidade, duração ou frequência. No entanto, há momentos em que sua presença é uma reação mal adaptada e constitui um transtorno psiquiátrico; neste caso ela deixa de ser normal e passa a ser patológica (Curso de Transtorno
Obsessivo Compulsivo, Módulo I/ Portal Educação- Campo Grande: Portal Educação, 2014. P. 9) .
2.10  Fixação

A fixação é o processo pelo qual a psicanálise define como: manifestação da experiência infantil, que se repetem dentro de um quadro patológico, ou seja, influência e a repetição das experiências passadas. O fato de a libido se ligar fortemente a pessoas ou imagos, de reproduzir determinado modo de satisfação e permanecer organizada segundo a estrutura característica de uma das suas fases evolutivas. A fixação pode ser manifesta e real ou constituir uma virtualidade prevalecente que abre ao sujeito o caminho de uma regressão <www.bancodesaude.com.br/user/1743/blog/a-psicodinamica-dependencia-quimica-segundo-psicanalise-freudiana-0>.
                       
2.11  Inquietações

Quanto à inquietação, o texto da Bíblia Sagrada conforme a epístola aos Filipenses capítulo 4, versículos de número 4 ao 9 diz:
Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o SENHOR.
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.

2.12  Mudança de paradigma

A mudança de paradigma esta fundamentada no texto da Bíblia Sagrada. O texto relembra que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, dessa forma, não precisamos ficar desesperados e sem perspectiva de vida futura. Ele ajuda seus servos e garante que esta conosco ainda que o problema seja tremendo e Ele mesmo é socorro na hora da angustia, portanto não devemos temer as dificuldades, mas encará-las com maturidade crendo em Deus.

DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza (Salmos 46:1-3).


2.13  Psicologia Social

Embora a psicologia geral não esteja muito relacionada com a Sociologia, a Psicologia Social, no entanto, interessa-se por problemas que estão no campo da sociologia. Do ponto de vista psicológico, a psicologia social preocupa-se com o comportamento. Do ponto de vista sociológico, a psicologia social preocupa-se com os conflitos sociais. A relação entre essas duas disciplinas é bem intensa (COSTA, Olivar Basílio. 2005, p 37).
O que a Psicologia Social faz é revelar os graus de conexão existentes entre o ser e a sociedade à qual ele pertence, desconstruindo a imagem de um indivíduo oposto ao grupo social. Um postulado básico dessa disciplina é que as pessoas, por mais diversificadas que sejam, apresentam socialmente um comportamento distinto do que expressariam se estivessem isoladas, pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma mente coletiva. É esta instância que as leva a agir de uma forma diferente da que assumiriam individualmente. Este ponto de vista é desenvolvido pelo cientista social Gustave Le Bon, em sua obra Psicologia das Multidões. Este pesquisador esteve em contato com Freud e, desse debate entre ambos, surgiu no alemão o conceito de ‘massa’, que por problemas de tradução ele interpretou como ‘grupo’, abordando-o em suas pesquisas, que culminariam com a publicação de Psicologia de Grupo, em 1921.
 <www.infoescola.com/psicologia/psicologia-social>, acessado em 23/04/2014 aos 00:23h>.

2.14  Não vos embriagues com vinho

Uma contraposição à ideia de que a bíblia se cala quanto ao uso da bebida fermentada está na epístola aos Efésios capítulo 5, versículos 15 ao 20. Usando a Bíblia como regra de prática e fé entendemos facilmente que não podemos nos embriagar porque isto é uma contradição com a Palavra de Deus. Existe uma recomendação do Apóstolo Paulo quanto ao andar do cristão, que deve ser como sábio e não néscio e, de forma alguma, deve-se recorrer à bebida alcoólica, pois nela se encontrará contenda.
Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
remindo o tempo; porquanto os dias são maus.
Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;
Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;
Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; (Efésios 5:15-20).



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja um visitante especial...é só clicar o botão azul a baixo