2.06 Neurose
Termo proposto em 1769 pelo médico escocês William Cullen (1710-1790)
para definir as doenças nervosas que acarretavam distúrbios da personalidade.
Foi popularizado na França por Philippe Pinel (1745-1826) em 1785. Retomado
como conceito por Sigmund Freud a partir de 1893, o termo é empregado para
designar uma doença nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psíquico
recalcado, de origem infantil. Com o desenvolvimento da psicanálise, o conceito
evoluiu, até finalmente encontrar lugar no interior de uma estrutura
tripartite, ao lado da psicose e da perversão (ROUDINESCO, Elizabeth; PLON, Michel. 1998. p 548).
2.07 Família
Uma família compreende marido, esposa e filhos. Chamamos de lar a casa
que abriga uma família. Ali ela vive, cresce e se desenvolve (HOOVER,
Mary. 1996. Seção 5).
2.08 Lar
Neste particular entendemos que para ter uma compreensão
mais adequada do Lar é necessário observar o que diz THIM LaHAYE em sua obra: CASADOS...
MAS FELIZES, 4ª edição, 1980.
Uma das causas mais comuns de distúrbio emocional em
nossos dias é o lar. Em vez de os pais experimentarem um amor que contribua para a segurança deles,
o que os filhos frequentemente veem e sentem são os traumas da hostilidade, do
ódio e da animosidade nas duas pessoas que eles mais amam: seu pai e sua mãe.
Essa hostilidade produz insegurança emocional nos filhos e fobias que os
acompanharão pela vida a fora.
O plano de Deus para a vida do lar é diferente dessa
experiência geral. Ele deseja que o lar seja um abrigo de amor, em que marido,
mulher e filhos vivam num clima de segurança e aceitação. Com as agitações e a
violência fora do lar, cada um de nós precisa de algum lugar na vida em que
seja cercado de paz e amor. Deus estabeleceu o lar para ser esse lugar de
segurança emocional. Toda pessoa que se casa deseja essa espécie de lar, mas um
lar feliz não é obra do acaso. É o resultado de duas coisas: adaptação adequada
de um ao outro e incorporação na vida diária dos princípios do casamento, os
quais foram estabelecidos por Deus na Bíblia (LaHAYE, TIM. CASADOS... MAS
FELIZES. Quarta Edição. Editora Fiel Ltda. São Paulo, 1980. Pág 6).
2.09 Transtorno de ansiedade
De acordo com Stahl (2002), a
ansiedade é uma emoção normal em situações de ameaça, é considerada parte da
reação, luta e fuga da sobrevivência na evolução. São inúmeras as situações
onde ela está presente. Quando alguém deve ser avaliado por pessoas, ou estiver
em perigo, ela existe em maior ou menor intensidade, duração ou frequência. No
entanto, há momentos em que sua presença é uma reação mal adaptada e constitui
um transtorno psiquiátrico; neste caso ela deixa de ser normal e passa a ser
patológica (Curso de Transtorno
Obsessivo
Compulsivo, Módulo I/ Portal Educação- Campo Grande: Portal Educação, 2014. P. 9) .
2.10 Fixação
A fixação é o processo pelo qual a
psicanálise define como: manifestação da experiência infantil, que se repetem
dentro de um quadro patológico, ou seja, influência e a repetição das
experiências passadas. O fato de a libido se ligar fortemente a pessoas ou
imagos, de reproduzir determinado modo de satisfação e permanecer organizada
segundo a estrutura característica de uma das suas fases evolutivas. A fixação
pode ser manifesta e real ou constituir uma virtualidade prevalecente que abre
ao sujeito o caminho de uma regressão
<www.bancodesaude.com.br/user/1743/blog/a-psicodinamica-dependencia-quimica-segundo-psicanalise-freudiana-0>.
2.11 Inquietações
Quanto à inquietação, o texto da Bíblia Sagrada conforme
a epístola aos Filipenses capítulo 4, versículos de número 4 ao 9 diz:
Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo,
regozijai-vos.
Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto
está o SENHOR.
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as
vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica,
com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo
o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso
pensai.
O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e
vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
2.12 Mudança de paradigma
A mudança de paradigma esta fundamentada no texto da Bíblia Sagrada. O
texto relembra que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, dessa forma, não
precisamos ficar desesperados e sem perspectiva de vida futura. Ele ajuda seus
servos e garante que esta conosco ainda que o problema seja tremendo e Ele
mesmo é socorro na hora da angustia, portanto não devemos temer as dificuldades,
mas encará-las com maturidade crendo em Deus.
DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem
presente na angústia.
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e
ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os
montes se abalem pela sua braveza (Salmos 46:1-3).
2.13 Psicologia Social
Embora a psicologia geral não esteja muito relacionada com a Sociologia,
a Psicologia Social, no entanto, interessa-se por problemas que estão no campo
da sociologia. Do ponto de vista psicológico, a psicologia social preocupa-se
com o comportamento. Do ponto de vista sociológico, a psicologia social preocupa-se
com os conflitos sociais. A relação entre essas duas disciplinas é bem intensa
(COSTA, Olivar Basílio. 2005, p 37).
O que a Psicologia Social faz é revelar os graus de
conexão existentes entre o ser e a sociedade à qual ele pertence,
desconstruindo a imagem de um indivíduo oposto ao grupo social. Um postulado
básico dessa disciplina é que as pessoas, por mais diversificadas que sejam,
apresentam socialmente um comportamento distinto do que expressariam se
estivessem isoladas, pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma
mente coletiva. É esta instância que as leva a agir de uma forma diferente da
que assumiriam individualmente. Este ponto de vista é desenvolvido pelo
cientista social Gustave Le Bon, em sua obra Psicologia das Multidões. Este
pesquisador esteve em contato com Freud e, desse debate entre ambos, surgiu no
alemão o conceito de ‘massa’, que por problemas de tradução ele interpretou
como ‘grupo’, abordando-o em suas pesquisas, que culminariam com a publicação
de Psicologia de Grupo, em 1921.
<www.infoescola.com/psicologia/psicologia-social>,
acessado em 23/04/2014 aos 00:23h>.
2.14 Não vos embriagues
com vinho
Uma contraposição à ideia de que a bíblia se cala quanto ao uso da bebida
fermentada está na epístola aos Efésios capítulo 5, versículos 15 ao 20. Usando
a Bíblia como regra de prática e fé entendemos facilmente que não podemos nos
embriagar porque isto é uma contradição com a Palavra de Deus. Existe uma
recomendação do Apóstolo Paulo quanto ao andar do cristão, que deve ser como
sábio e não néscio e, de forma alguma, deve-se recorrer à bebida alcoólica,
pois nela se encontrará contenda.
Portanto,
vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
remindo
o tempo; porquanto os dias são maus.
Por
isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
E
não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;
Falando
entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao
Senhor no vosso coração;
Dando
sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo; (Efésios 5:15-20).
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