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BIBLIOTECA DE CONTROLE MENSAL

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

REGULAÇÃO INTEGRADA DO METABOLISMO- TERAPIA OCUPACIONAL ( em construção )

As respostas do organismo as duas situações distintas — abundância e escassez de nutrientes — ilustram a integração dos processos que compõem a regulação metabólica. Dentre estes processos, os mais relevantes são: compartimentalização celular, variação da concentração de coenzimas, mudança na atividade de enzimas alostéricas, modificação covalente de proteínas, variação da concentração de enzimas (alteração da expressão gênica) e intervenção hormonal. A integração metabólica ocorre, portanto, em dois níveis: o celular, que compreende os mecanismos reguladores intracelulares, e o nível do organismo como um todo, coordenado pela ação hormonal.


A concentração das enzimas varia com a oferta de nutrientes

Várias seções deste livro referem-se à importância da modulação do nível de enzimas como um mecanismo de regulação. Este Capitulo trata de reunir as enzimas mais relevantes para a adaptação metabólica à disponibilidade de nutrientes e salientar os aspectos gerais deste controle. Quando há abundância de nutrientes, os próprios substratos ou os hormônios que aumentam de concentração nessas condições — insulina, principalmente — induzem a síntese de enzimas de vias Biosintética, resultando no preenchimento das reservas energéticas e em diversas outras sínteses. Nos intervalos entre as refeições, a concentração dessas enzimas decresce devido à queda do nível dos hormônios que promoveram a sua produção ou pela liberação de outros hormônios — glucagon, principalmente, e cortisol — que passam a inibir a sua formação. Concomitantemente, há estimulação da síntese de outras enzimas que aceleram a mobilização dos depósitos de energia e a glicogênese, capacitando o fígado para fornecer glicose, indispensável a diversas células.

Em resumo, as flutuações na oferta de nutrientes determinam proporções diferentes entre os hormônios que provocam a indução ou a repressão da transcrição de genes estruturais de enzimas, que terão, então, suas concentrações modificadas. Particularmente notável é a alteração da relação insulina/glucagon e sua repercussão na concentração de enzimas hepáticas (Quadro 21.1).

A integração metabólica será analisada nos períodos subsequentes à ingestão de uma refeição: o período absortivo, o pós-absortivo e o jejum.




Quadro 21.1
 Enzimas hepáticas cuja concentração aumenta com a disponibilidade de nutrientes e  com a relação insulina/glucagon

Alimentação farta (insulina/glucagon alta)

Jejum
(insulina/glucagon baixa)
Glicoquinase
Piruvato  carboxilase
Fosfofrutoquinase
Fosfoenolpiruvato carboxiquinase
Piruvato quinase
Frutose 1,6-bisfosfatase
Glicogênio sintase
Glicose 6-fosfatase
Citrato liase

Enzima málica

Glicose 6-fosfato desidrogenase

Acetil-CoA carboxilase

Síntese de ácidos graxos

HMG-CoA redutase

Lipase lipoproteica





CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL


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