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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Vaias, Pixuleko e protestos: veja o que rolou na ida de Dilma ao Congresso- CONHECIMENTO GERAL

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/02/02/vaias-faixas-e-protestos-veja-bastidores-do-climao-de-dilma-no-congresso.htm?cmpid=tw-uolnot
Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
Chegada: beijo ou aperto de mão?
O "climão" de Dilma no Congresso Nacional começou logo na chegada. Após subir a rampa que dá acesso ao Salão Nobre, Dilma se deparou com um de seus principais desafetos, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que a esperava junto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente do STF.
Em frente a um telão montado no Salão Verde da Câmara, a expectativa era se Dilma ignoraria Cunha ou não. Ao final, Dilma deixou Cunha por último e, em vez dos beijinhos no rosto que distribuiu a Renan e a Lewandowski, dedicou apenas um aperto de mão a Cunha. Um assessor que assistia à cena respirou aliviado. "Se livraram de mais uma saia-justa", disse, referindo-se ao dia anterior, quando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu o afastamento de Cunha do cargo, sentou-se ao lado do presidente da Câmara na abertura do ano judiciário. 

Manifestante solitária

O clima de tensão aumentou quando, logo após a chegada de Dilma ao plenário da Câmara, gritos femininos foram ouvidos do corredor, a pouco mais de 50 metros de onde Dilma estava naquele momento. Um rápido corre-corre de cinegrafistas e repórteres tem início em direção ao local de onde surgiam os gritos.
Uma mulher com uma faixa contra a presidente gritava palavras de ordem, mas foi contida pelos seguranças da Casa. Ela usava as mãos para bater na porta de vidro reforçado vigiada por policiais da Câmara. "Fora Dilma", era o que ela gritava. A cerimônia, no entanto, não foi interrompida e Dilma seguiu diretamente para o Plenário da Câmara dos Deputados.

Pixuleko no plenário

A oposição se preparou para a chegada de Dilma ao Congresso e para recepciona-la, alguns parlamentares se equiparam. O deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), segurara um dos quatro "pirulitos" gigantes com o slogan "Xô, CPMF", em alusão à CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), defendida por Dilma em seu discurso.
O clima tenso entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e a oposição no Congresso Nacional não esfriou mesmo depois do recesso parlamentar. Nesta terça-feira (2), a presidente foi vaiada cinco vezes durante seu discurso na abertura do ano legislativo. Mas as vaias foram apenas a parte mais visível dessa tensão. Desde a sua chegada, era possível sentir o "climão" no local.






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