Nos EUA, foi relatado um
caso de transmissão do zika por relação sexual. No Brasil, ela aconteceu pela
transfusão de sangue
REDAÇÃO
ÉPOCA
03/02/2016
- 10h39 - Atualizado 03/02/2016 11h06
Laboratório testa amostra de sangue para identificação do
vírus zika (Foto:
Moises Castillo/AP)
Duas
novas formas de contágio do vírus zika foram
confirmadas: por relação sexual e
por transfusão de sangue. Nesta terça-feira (2), o Departamento de Serviços Humanos e de Saúde
da cidade de Dallas, no Texas, relatou um paciente que havia sido infectado com
o vírus zika após relações sexuais com uma pessoa que voltou da Venezuela, como
reporta o jornal The New York Times.
Especialistas ouvidos pelo jornal dizem que a confirmação eleva as
dificuldades na prevenção do zika. Esse não é o primeiro caso confirmado nos
Estados Unidos.
Em 2008, um especialista em malária pegou o vírus quando estava
trabalhando com mosquitos na África, e após retornar para sua casa, no
Colorado, passou a doença para sua mulher. O caso foi confirmado levando em
consideração de que apenas a mulher foi infectada, e não os filhos do casal,
além de que não existia na área mosquitos que carregassem o vírus.
No Brasil, também nesta terça, um exame de sangue mostrou que o vírus
zika foi transmitido por transfusão de sangue, doado por um jovem de 20 anos ao
Hospital das Clínicas de Campinas em 2015. Na época o jovem não apresentava
sintomas do zika. As informações são do G1.
A transfusão não gerou complicações ao receptor, que foi internado após
ser baleado. A Secretaria Municipal de Saúde registrou a transmissão após o
paciente, que estava internado há três meses, apresentar quedas nas plaquetas,
três dias após a transfusão.
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