BEM VINDO VISITANTE NÚMERO:

BIBLIOTECA DE CONTROLE MENSAL

domingo, 14 de agosto de 2016

Samaria capital de Israel <+> Jerusalém capital de Judá- CRISTIANISMO EM AÇÃO

Israel é uma palavra hebraica ("Deus Governa" ou "Deus combate") usada para várias realidades:
 
1. Um monumento do Egito de 1000 anos antes de Cristo fala do povo de israel como de um povo nômade, que morava na região da palestina.
2. foi o nome que Deus dá a Jacó depois da luta que ele travou com o anjo do Senhor (Gênesis 32)
3. O reino de Israel: uma parte do território da Terra Prometida, cuja capital foi Samaria
4. o país atual de Israel, que nasceu em 1948 por uma decisão da ONU de 1947.

Samaria capital de Israel - Jerusalém capital de Judá
A Samaria pertencia ao Reino de Israel, que juntamente com o reino de Judá formava a Terra Prometida, depois da morte de Salomão. 

Um pouco de história
Quando Salomão morreu, o reino que até então era unido, foi dividido em dois: Sul (Reino de Judá - capital Jerusalém) e Norte (Reino de Israel - capital Samaria). A volta à união desses dois reinos foi um sonho perseguido pelos profetas durante alguns séculos, mas se tornou impossível por causa das conquistas dos reis estrangeiros.
O reino de Israel (Reino do Norte cuja capital era Samaria) foi conquistado pelos Assírios e perdeu autonomia no ano 722. O reino de Judá (Reino do Sul cuja capital era Jerusalém), invés, continou sua existência ainda por quase 200 anos, até ser ele também conquistado pela Babilônia.
Quando os habitantes do reino de Israel (capital Samaria) foram conquistados, os ocupantes assírios colocaram na região o culto dos seus deuses. E muitos moradores hebreus daquela área sofreram um sincretismo religioso. Do ponto de vista dos hebreus do Reino de Judá (Jerusalém), esses hebreus da Samaria se contaminaram e não eram dignos de estarem juntos. Passou a existir então dois templos, um na Samaria e outro em Jerusalém e até na época de Cristo houve contraste entre eles: os samaritanos não aceitavam a religião praticada em Jerusalém e os de Jerusalém não acolhiam os samaritanos.
Alguns historiadores defendem a idéia de que os assírios quando conquistavam um reino usavam como estratégia retirar o povo da terra e coloca outros povos para que a mistura quebra-se a identidade local e com isto evitava-se a restauração daquela cultura. Sendo assim o domínio permanecia nas mãos dos conquistadores.

Jesus e os samaritanos
Os samaritanos nos evangelhos são apresentados como um povo excluído. Mas Jesus procura dar dignidade a eles. Pensemos, por exemplo, na parábola do bom samaritano, que é colocado em contraste com o sacerdote de Jerusalém.
Muito importante é também a conversa de Jesus com a Samaritana no poço (João 4). A samaritana diz a Jesus:
Nossos pais adoraram nesta montanha, mas vós dizeis: é em Jerusalém que está o lugar onde é preciso adorar. Jesus lhe disse: "Crê, mulher, ve a hora em que nem nesta monhtanha nem em Jerusalém adorareis o Pai (...) os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade".

A divisão perdura até hoje
Hoje, na região da Samaria ainda existe uma pequena comunidade de samaritanos. Eles seguem um ritual próprio e até hoje não se reconhecem e não foram reconhecidos como judeus, embora pratiquem praticamente a mesma religião, seguindo principalmente os primeiros 5 livros da Bíblia, o Pentateuco.

Texto adaptado pelo Ev-Reginaldo S. de Lyra
 
 
Jesus e a mulher Samaritana Jo 4:1-30

1 ¶ Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João
2 (se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim os seus discípulos),
3 deixou a Judéia, retirando-se outra vez para a Galiléia.
4 ¶ E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria.
5 Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.
6 Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.
7 Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos.
9 Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?
10 Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12 És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?
13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede;
14 aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá;
17 ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido;
18 porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
19 Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.
20 Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
24 Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
25 Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas.
26 Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
27 ¶ Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela?
28 Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
29 Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!
30 Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.

 



Assírios x Babilônios

 
Na Antigüidade, vários povos habitavam a região do Crescente Fértil estabelecendo diferentes civilizações ao redor daquela região. As terras férteis e os mananciais de água eram de grande importância para que essas civilizações conseguissem sobreviver às condições naturais impostas na época. Por isso, observamos que muitos desses povos guerrearam entre si em busca da sustentação de suas civilizações.

Apesar disso, não podemos minimizar as motivações desses conflitos ao simples alcance de recursos naturais. Algumas dessas nações viviam os conflitos como sendo um item próprio de sua cultura. Entre esses povos, podemos destacar os assírios, que utilizavam da violência e da guerra enquanto práticas de contemplação de seus deuses e supremacia mediante os estrangeiros.
Dotados de um exército permanente, os assírios conseguiram dominar regiões que iam da região norte do Golfo Pérsico até o nordeste da África. Ao longo o século VIII a.C., os assírios conseguiram empreender um período de expansão territorial seguido pelos reis Tiglat Falasar III, Sargão II, Senaqueribe e Assaradon. Nesse processo de dominação dos povos mesopotâmicos, no entanto, os assírios tiveram que se deparar com a resistência dos babilônicos, povos do sul da Mesopotâmia fortemente representados pelas tribos dos caldeus e elamitas.
Ao longo do século VII a.C. , os caldeus conseguiram estabelecer forte pressão contra os assírios. Contando com a aliança dos elamitas, os caldeus procuraram pôr fim ao domínio assírio naquela região. No entanto, o forte preparo militar assírio acabou aniquilando a oposição dos elamitas. Nesse momento, abriu-se o contato com o povo medo, que contava com poderosos exércitos.

Aliando-se aos babilônicos, os medos conseguiram dar fim à hegemonia do Império Assírio. Logo depois de dominarem Assur, medos e caldeus partiram, em 612 a.C., rumo à Nínive, uma das mais ricas cidades assírias. Depois de três vitoriosas batalhas, as tribos unidas contra os assírios ascendiam no cenário mesopotâmico. Da tribo dos caldeus vemos o ressurgimento do Império Babilônico e, pela dominação médica, a formação do Império Persa.

 
 
 
ROBOÃO E JEROBOÃO
Pr. Davi F. M. Cáceres
 
Salomão havia morrido e o trono de Israel estava agora sob os cuidados de seu filho Roboão (I Rs 12:1). Em diversos momentos de seu reinado Salomão fez o que era mau aos olhos do Senhor e isso lhe trouxe grandes problemas internos (I Rs 11:26-40) e o próprio Deus permitiu que o reino fosse dividido. Roboão, o filho de Salomão, ficaria com duas tribos e Jeroboão com as outras dez. O afastamento da nação de Deus se deu em uma geração. Como podemos nos conservar próximos a Deus?
 
Terça-feira
 
TEXTO: LEIA O TEXTO DE I Rs 12:1-24
1. Roboão agora era o rei e as demandas da nação eram trazidas à presença dele. Salomão para sustentar seu estilo de vida e os custos de seus templos pagãos havia imposto elevada carga tributaria a nação. Diante da realidade de um novo monarca, a nação se sente confortável para solicitar uma diminuição dos tributos. Para tomar esta decisão, Roboão solicita tempo para consultar os seus conselheiros (I Rs.12.4,5). Onde buscar conselhos? Roboão tinha duas opções. A primeira era optar pelo conselho de homens mais velhos e experientes que auxiliaram seu pai. A segunda era optar pelo conselho de homens mais jovens que cresceram com ele. Ele opta por seguir o segundo conselho, o dos jovens, e ao invés de reduzir a carga tributária ele a aumenta de modo severo. O resultado de tal tomada de decisão foi a divisão do reino de Israel. Agora a antiga nação era dividida em Israel, com dez tribos e liderada por Jeroboão, ao norte; e Judá, com duas tribos (Judá e Benjamim), liderada por Roboão, ao sul. Ainda que o desejo de Roboão fosse de reconquistar as tribos perdidas o Senhor não lhe permitiu. Um das maneiras que temos de nos manter próximos de Deus é buscando conselho com pessoas maduras e sensatas. Roboão fez exatamente o contrário. Desprezou o conselho de saberia e buscou o conselho daqueles que poderiam ser favoráveis a ele - seus amigos. Considerando sobre os nossos corações, aliste quem são as pessoas que você procuraria para tomar conselho? Descreva que critérios você utilizou para escolher o seu conselheiro. Observe se os motivos do seu coração para selecionar um conselheiro não foram baseados nos mesmos desejos de Roboão, ouvir algo que lhe fosse favorável. O bom conselheiro não é aquele que fala o que favorece ao aconselhado, mas aquele que se fundamenta na sabedoria bíblica e orienta mesmo que não seja agradável ao aconselhado o que ele disser naquele momento imediato (Obs.: Pense em você como conselheiro, você fala o que é bíblico ou aquilo que é favorável ao indivíduo que lhe está consultando?)

Quarta-feira
 
TEXTO: LEIA O TEXTO DE I Rs 12:25-33
1. O Senhor havia dito a Jeroboão que lhe conservaria o reino de dez tribos se ele se mantivesse fiel a Deus (I Rs 11:38). Com as dez tribos debaixo do seu governo, Jeroboão deveria conduzir este povo à adoração exclusiva a Deus. Contudo, em sua mente, permitir que o povo adorasse a Deus era dar uma brecha para que as dez tribos do norte retornassem ao governo de Roboão. Sua estratégia foi a construção de dois bezerros de ouro e o estabelecimento de dois novos locais de adoração, Betel e Dã. Além dos bezerros, estabeleceu Jeroboão, uma festividade para que o povo queimasse incenso a estes bezerros. Os indivíduos responsáveis pela adoração a esses bezerros também não eram levitas. Em um curto espaço de tempo Jeroboão torno-se líder da maior parcela da nação de Israel e não preservou a observância fiel a lei do Senhor. Assim como Roboão, ele também buscou seus conselheiros (I Rs 12:28). Em ambas as situações os conselhos dados os levaram pra longe do Senhor. A nação dividida e a idolatria oficialmente instituída. Interessante é saber que Jeroboão havia recebido uma clara demonstração de que Deus estaria com ele e o necessário para a manutenção de sua dinastia era obediência. A obediência ao Senhor é o fundamento sob o qual uma vida que busca permanecer constantemente no Senhor se estabelece. Diante deste exposto verifique em sua vida: a. existe algo que lhe ocupa demasiadamente o pensar? Aliste; b. quais são as áreas de dificuldade para que você mantenha uma vida de obediência ao Senhor?  Cite ao menos 3 situações; c. com qual frequência você busca uma alternativa a adoração exclusiva a Deus, com temor de perder um conforto momentâneo? Descreva.

Quinta-feira
 
TEXTO: LEIA O TEXTO DE I Rs 13:1-34
1. O Senhor viu a idolatria que Jeroboão promovera na terra de Israel e levantou um profeta para declarar que viria um rei depois dele de nome Josias que destruiria todos os altares idólatras erguidos por Jeroboão. O rei de Israel ao ouvir o pronunciamento contra os seus atos eleva o braço para ordenar a prisão do profeta. O que o ocorre neste momento muda a percepção imediata de Jeroboão; seu braço estava paralisado e ocorreu naquele momento exatamente o que o profeta havia dito (I Rs 13:4-6). O rei clama ao profeta para que Deus lhe cure e este o faz. Como resultado o Jeroboão promove um grande banquete para o profeta que se recusa demonstrando sua obediência ao Senhor. Porém, permanecer próximo do Senhor requer constante obediência. A ordem de Deus era, vá a Betel profetiza contra o rei e volte por um caminho diferente do que você foi e não coma. O profeta obedece até o retorno, quando aceite o convite de um profeta já idoso para comer com ele. O jovem profeta obedecera no início, mas desobedecera no final. Deus é justo e puniu o jovem profeta como disse que o faria. Sem dúvida, isso também serviria de sinal para nação de Israel e Jeroboão, Deus está observando o vosso procedimento a todo o instante e lidará com cada uma das situações de nossas vidas. Em Cristo Jesus temos todos os nossos pecados perdoados e certeza da salvação eterna, mas nós daremos conta das nossas obras praticadas por meio do corpo (II Co 5:10). Como tem sido a sua vida diante daquilo que Deus estabeleceu como o padrão Dele às nossas vidas? Olhando para os últimos anos de sua vida com Deus, escreva como você tem podido ver mudanças em sua vida que te levam a ser mais parecido com Cristo. Que passos você pode dar para lutar com áreas ainda difíceis nessa jornada? Descreva.

Sexta-feira
 
TEXTO: LEIA O TEXTO DE I Rs 14:1-31.
1. O fim da vida de Jeroboão é marcado por um fato bastante trágico. Devido a sua desobediência e implantação da idolatria na terra de Israel, contrariando aquilo o que o Senhor havia pronunciado que ele fizesse, Deus permitiu que o mal entrasse na casa de Jeroboão (I Rs 14:7-11). Além da punição a casa de Jeroboão, Deus traria dor à terra de Israel (I Rs 14:15). O fim de Roboão não é muito diferente daquele descrito a Jeroboão. Sua idolatria e distanciamento do Senhor foi tal que até prostituição cultual foi encontrada no reino de Judá (I Rs 14:24). Ambos se esqueceram do Senhor e se afastaram dos caminhos por Ele estabelecidos. Pequenas concessões, busca de conselhos que lhes favorecessem e desobediências os levaram a um distanciamento completo de Deus. Olhe para sua vida e clame a Deus graça para permanecer focado nos caminhos do Senhor, lutando a cada dia com áreas de pecado e crescendo a imagem do Filho. A salvação em Cristo Jesus não depende disso, mas a obediência é fruto de um coração grato a Deus por aquilo que Ele fez por mim e por você.


http://www.pedrasvivas.com.br/recurso/devocional/leitura/pt-br/biografias-biblicos-roboao-jeroboao/b7080e2c-b91a-4699-aad5-d5f3ed74c97e

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja um visitante especial...é só clicar o botão azul a baixo