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segunda-feira, 16 de maio de 2016

CARTA ABERTA SOBRE A SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS DO CAMPUS REALENGO/IFRJ- CONHECIMENTO GERAL

 
A comunidade do Campus Realengo do Instituto Federal do Rio de Janeiro vem através desta tornar pública a dramática situação pela qual alguns segmentos de trabalhadores terceirizados estão passando. Os funcionários da vigilância do Campus Realengo estão sem receber seus proventos de fevereiro, março, abril e o 13º salário de 2015, enquanto servidores da manutenção encontram-se com um mês de salários atrasados. Além dos salários, os vigilantes também não receberam o auxílio transporte, nem o auxílio alimentação. Sem recursos, os trabalhadores estão sem condições de locomoção para chegarem ao trabalho, muitos estão sem condições de se alimentar e alimentarem suas famílias. Doações de cestas básicas estão sendo providenciadas em solidariedade a esses servidores, em caráter de urgência. Para além desta medida emergencial, é urgente cobrarmos das instâncias responsáveis, entre elas a Reitoria e a empresa responsável, que seja regularizado o pagamento de todos os salários e o cumprimento de todos os direitos trabalhistas desses profissionais.
Em assembleia realizada no dia 12 de maio de 2016, a comunidade do Campus Realengo reunida debateu a situação dos trabalhadores terceirizados e suas implicações para a vida desses funcionários e para o funcionamento do campus. Compreendemos que a terceirização do trabalho provoca efeitos sobre todo o coletivo e consequentemente sobre a qualidade do serviço público prestado à sociedade. Portanto, devemos todos nos engajar na busca de uma solução para esse conflito, pressionando as autoridades responsáveis e diretamente implicadas neste problema, dentre elas o Reitor e as empresas contratadas. O entendimento construído na assembleia foi o de que é inadmissível que continuemos a trabalhar normalmente, enquanto colegas estão há meses sem receber seus salários e passam necessidades. Os efeitos das terceirizações ultrapassam a questão dos profissionais da segurança e da manutenção do campus. Vale citar o PL 4330, que estabelece a terceirização das atividades fins na educação, e relembrar a inserção das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na área da saúde, que já ocorrem.
A comunidade do Campus Realengo se solidariza com a situação desses trabalhadores e se coloca em luta em defesa de seus direitos. Em solidariedade aos trabalhadores cujos direitos vêm sendo desrespeitados, em defesa dos direitos de todos os trabalhadores e contra a precarização das condições de trabalho, a assembleia local decidiu realizar um ato público no dia 19 de maio de 2016. Foi constituída uma comissão de mobilização para organizar a atividade. A concentração para o ato será às 11h, no Campus Realengo (Rua Carlos Wenceslau, 343, Realengo – ao lado do Corpo de Bombeiros).
Na assembleia também foi aprovado o encaminhamento de um convite a todos os campi e ao sindicato, para uma atividade de paralisação geral. Nesse sentido, conclamamos todos os campi, o SINTIFRJ e a comunidade local a se engajarem em um movimento de luta pelo pagamento dos direitos trabalhistas desses trabalhadores. Amanhã poderá ser com outros e outros. Essa luta a todos pertence. Nenhum direito a menos! Toda solidariedade aos trabalhadores da vigilância e da manutenção. Toda solidariedade aos trabalhadores terceirizados do IFRJ
Assembleia Geral do Campus Realengo/IFRJ
12 de maio de 2016

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