O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que “tudo indica” que não será necessário aumento de tributos para ajudar as contas públicas do país, sobretudo diante dos sinais de recuperação da atividade econômica e que devem alimentar a arrecadação. Além disso, acrescentou ele, o governo deve contar com receitas provenientes de privatizações, concessões, entre outras.
“Tudo indica (…) que não será necessário aumento de tributos”, afirmou Meirelles, ao participar de evento no Rio de Janeiro, acrescentando que, se houver necessidade de aumento de impostos, será de maneira pontual e temporária.
O ministro fez uma ressalva, no entanto, de que o quadro não está assegurado. Caso a recuperação da arrecadação não ocorra, afirmou, a solução seria o aumento de tributos. “Não é o ideal”, reconheceu. “O que não vamos ceder é em cumprir a meta (fiscal).” Meirelles voltou a afirmar que o governo vai esperar até o fim de agosto para tomar uma decisão sobre o assunto, quando deve apresentar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017. É também quando deve ser concluído o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Meirelles disse que o país enfrenta a pior recessão desde que o Produto Interno Bruto (PIB) começou a ser medido, em 1901. Segundo ele, ao assumir o Ministério, a primeira medida tomada foi “declarar a realidade tal como ela é”, para que então o governo interino pudesse enfrentar os problemas de ordem fiscal e da atividade econômica.
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