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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Modelo Canadense de Terapia Ocupacional- TERAPIA OCUPACIONAL


Fundamentos da Terapia Ocupacional

Resumo do Modelo Canadense de Terapia Ocupacional


O Modelo Canadense de Performance Ocupacional evoluiu como resultado de uma iniciativa conjunta entre a Associação Canadense de Terapeutas Ocupacionais e o Departamento Canadense de Saúde e Bem-estar Nacional. O principal objetivo foi desenvolver uma medida de resultado para a Terapia Ocupacional.

O grupo tarefa revisou a literatura referente aos conceitos teóricos e filosóficos da TO e, após coletar e criticar inúmeras avaliações, produziu um registro que engajou uma ampla variedade de diálogos na profissão. Como resultado desse trabalho, foi publicado o Manual de Medida de Performance Ocupacional Canadense. Referências compreensivas são fornecidas no manual da COPM (Manual de Medida de Performance Ocupacional Canadense ) e na Habilitação Ocupacional, além disso, trabalhos adicionais foram publicados em revistas.

Após produzir o manual e o COPM, o grupo de tarefa da CAOT descobriu que havia inevitavelmente se tornado engajado na construção de um fundamento conceitual para prática: o manual foi desenvolvido dentro do modelo de Habilitação Ocupacional.

Quanto aos pressupostos-chave do Modelo Canadense de Performance Ocupacional temos no Ambiente elementos físico, institucional, cultural e social que se combinam e causam impacto sobre o cliente; com relação a Ocupação destaca-se o lazer, o autocuidado e a produtividade que são ocupações fundamentais aos seres humanos; o físico aparece novamente no Pessoal além do afetivo e cognitivo; a Espiritualidade concentra-se no centro desse modelo e é responsável pela singularidade do indivíduo, além disso, ela é observada como o direcionamento da força de autodeterminação e escolha.

O modelo é baseado em um conjunto de valores e crenças que consideram: a Ocupação, a Pessoa, o Ambiente, a Saúde e a Prática baseada no cliente. O principal objetivo da Terapia Ocupacional é habilitar os clientes no engajamento da ocupação.

As pessoas mudam com o tempo e as ocupações evoluem, com isto, cabe aos clientes  realizar o processo de determinar as necessidades e ações de planejamento, sendo a função do terapeuta capacitar esse processo. É aceito que o processo de terapia pode impor risco, e que os clientes necessitam de suporte para buscarem o sucesso e, algumas vezes, para enfrentar a experiência do fracasso. Nesta perspectiva o terapeuta deve “ facilitara escolha dos clientes referente aos resultados que definem como significativos mesmo quando o terapeuta ocupacional não concorda”.

A habilitação da ocupação permite uma amplitude flexível de intervenções aplicáveis a inúmeros problemas físicos, psicossociais e ambientais.

A avaliação inicial é conduzida usando a COPM (Modelo Canadense de Performance Ocupacional) baseada no cliente. O cliente é capacitado a identificar áreas “problemáticas” da performance. As tarefas são ordenadas em prioridades, e um plano de ação é desenvolvido  para considerar questões. A COPM também fornece uma medida de resultado quando a performance é eventualmente reavaliada pelo cliente e os escores iniciais e finais são comparados. As avaliações adicionais podem ser empregadas quando compatíveis.

As teorias de reabilitação física, psicoemocional, neurointegração, socioadaptativa, de desenvolvimento e ambiental da função e disfunção ocupacional são sugeridas. Qualquer instrumento sutil e bem desenvolvido extraído de uma estrutura de referência aceita pode ser utilizado. O uso de tais avaliações suplementares pode ser modificado para ser compatível com a forte abordagem baseada no cliente para avaliação.


Esse modelo foi construído por uma associação de TO durante anos. Ele fornece um guia bem estruturado e prático para o oferecimento de serviços com um mecanismo de avaliação de resultados. Uma abordagem altamente baseada no cliente pode produzir problemas em casos onde o cliente não consegue determinar seus objetivos. Enfim, uma abordagem baseada no cliente nem sempre será prática ou desejável.


Reginaldo Silva de Lyra
Acadêmico de Terapia Ocupacional- IFRJ

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