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terça-feira, 24 de maio de 2016

Estrutura dos ácidos nucleicos- TERAPIA OCUPACIONAL

EM CONSTRUÇÃO


Cientista analisando um teste de DNA.

Há alguns anos, os testes de DNA tornaram-se mais familiares para as pessoas. Provavelmente você já ouviu falar que é possível identificar uma pessoa, ou o filho de um casal, usando esse tipo de teste.
Mas por que isso é possível?
Cada um de nós tem uma combinação única de DNA, já que recebemos metade do DNA de nossa mãe e metade de nosso pai. Dessa forma, o DNA de cada um de nós funciona como uma impressão digital, tanto que chamamos os testes de identificação de pessoas por este método de impressão digital de DNA.
A identificação de pessoas por esse método é altamente eficiente. O teste só forneceria um resultado duvidoso se tentássemos identificar gêmeos idênticos, que são idênticos até mesmo nas informações do DNA!
Nesta aula vamos conhecer a estrutura e as propriedades desta incrível molécula. 

  • DNA e RNA são macromoléculas formadas por nucleotídeos.
  • Um nucleotídeo é formado por uma pentose (desoxirribose no DNA e ribose no RNA), um fosfato e uma base nitrogenada.
  • Há diferenças nos nucleotídeos e na estrutura dos ácidos nucleicos.
  • No DNA há pareamento das bases das cadeias complementares, sempre A – T e C – G.
  • São funções dos ácidos nucleicos: transmissão de características hereditárias (depende da replicação do DNA) e controle do metabolismo celular (depende da transcrição).
OBS1: Todos os ácidos nucleicos são formados por nucleotídeos, que, por sua vez, são constituídos de um fosfato, uma base nitrogenada e uma pentose (desoxirribose no DNA e ribose no RNA). O DNA – ácido desoxirribonucleico – é uma dupla hélice com timina na sua composição, enquanto o RNA – ácido ribonucleico – é uma hélice simples com uracila na sua composição. Na transcrição, o DNA sintetiza RNA para controlar o metabolismo celular, enquanto na replicação o DNA faz cópias dele mesmo para que a célula possa se duplicar formando duas novas células iguais à anterior. 

OBS2: Devemos lembrar que a base A (adenina) pareia com T (timina), e que C (citosina) pareia com G (guanina). Como o DNA é uma hélice dupla ou cadeia dupla, para cada base A que houver em uma cadeia, haverá um T na outra, o mesmo acontecendo entre C e G. Assim, se o enunciado diz que há 38% de bases C, haverá também 38% de bases G. A soma C + G é igual a 76% dos pares de bases. Restaram 24% de pares A com T, havendo então 12% de cada uma delas.


OBS3=> Para a identificação de um rapaz vítima de acidente, fragmentos de tecidos foram retirados e submetidos à extração de DNA nuclear, para comparação com o DNA disponível dos possíveis familiares (pai, avô materno, avó materna, filho e filha). Como o teste com o DNA nuclear não foi conclusivo, os peritos optaram por usar também DNA mitocondrial, para dirimir dúvidas.
Para identificar o corpo, os peritos devem verificar se há homologia entre o DNA mitocondrial do rapaz e o DNA mitocondrial do(a) avó materna.
O DNA mitocondrial é sempre proveniente da mãe. Assim, sabemos que o rapaz possui mitocôndrias de origem materna e, portanto, com o mesmo DNA de sua mãe, que por sua vez tem o DNA mitocondrial igual ao da mãe dela, e assim sucessivamente. Na ausência da mãe, a avó materna seria a pessoa com o mesmo DNA mitocondrial.   


OBS4=> O DNA inicial terá suas cadeias separadas (desnaturação). Pela ação da enzima DNA polimerase, os novos nucleotídeos (desoxirribonucleotídeos) são pareados com os nucleotídeos das cadeias iniciais, formando as novas cadeias de DNA. Dessa forma, cada nova molécula de DNA será composta por uma cadeia de molécula inicial e molécula nova.
A afirmação falsa cita ribonucleotídeos, que são utilizados na formação de RNA, e não de DNA.



 
 
 
 

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